O plano de saúde sem coparticipação é uma das modalidades mais conhecidas e escolhidas pelos brasileiros entre as diversas opções de planos de saúde disponíveis no mercado.
Esse tipo de plano possui características específicas que merecem a atenção tanto dos beneficiários quanto dos gestores de recursos humanos, especialmente quando se trata de um plano de saúde empresarial.
Com mais de 51 milhões de beneficiários de planos de saúde no Brasil, conforme dados da ANS, o plano de saúde sem coparticipação continua sendo uma escolha popular.
Ele se destaca por oferecer previsibilidade nos custos, o que pode ser um grande atrativo na hora de contratar e reter talentos em uma empresa.
A seguir, vamos explicar em detalhes o que é o plano de saúde sem coparticipação e daremos dicas importantes para quem está considerando essa modalidade.
Siga conosco e confira!
Primeiro: o que é coparticipação?
Antes de entender como funciona um plano de saúde sem coparticipação, é importante saber o que significa a coparticipação em um plano de saúde.
A coparticipação é um regime em que o beneficiário paga uma parte do custo de alguns serviços médicos sempre que os utiliza.
Esse valor é determinado com base no tipo de procedimento realizado, como consultas, exames ou internações, e é cobrado além da mensalidade do plano.
A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), responsável por regulamentar as operadoras de planos de saúde no Brasil, define as regras para a aplicação da coparticipação.
Em um plano de saúde sem coparticipação, por outro lado, o beneficiário não precisa se preocupar com esses pagamentos adicionais.
Todos os custos dos procedimentos cobertos pelo plano já estão incluídos na mensalidade, o que oferece maior previsibilidade financeira.
Como é o plano de saúde sem coparticipação?
O plano de saúde sem coparticipação é uma modalidade em que o beneficiário paga apenas a mensalidade fixa acordada no contrato, sem custos adicionais por utilizar os serviços médicos incluídos no plano.
Isso significa que, independentemente da quantidade de consultas, exames, internações ou cirurgias que o beneficiário realizar, ele não precisará desembolsar nenhum valor extra além do que já paga mensalmente.
Nesse formato tradicional, o beneficiário escolhe um plano com base em fatores como a rede credenciada, a cobertura assistencial, a abrangência geográfica e o tipo de acomodação, como enfermaria ou quarto individual.
A mensalidade é definida pela operadora considerando critérios como idade, sexo, faixa etária e condições de saúde preexistentes.
Por exemplo, se um beneficiário contrata um plano de saúde sem coparticipação por R$ 500,00 mensais, ele pode utilizar todos os serviços de saúde disponíveis no plano, como consultas médicas, exames laboratoriais e até cirurgias, sem se preocupar com cobranças adicionais.
Isso oferece maior tranquilidade financeira, já que os custos são previsíveis e não variam de acordo com o uso.
Escolher um plano de saúde sem coparticipação pode ser uma ótima opção para quem prefere saber exatamente quanto vai pagar por mês, sem surpresas na fatura.
Quais são as vantagens do plano de saúde sem coparticipação?
Escolher um plano de saúde sem coparticipação oferece diversas vantagens que fazem toda a diferença para o beneficiário e para as empresas que optam por esse modelo de cobertura.
Uma das principais vantagens é a tranquilidade financeira. Com um plano desse tipo, o beneficiário sabe exatamente quanto pagará por mês, sem a preocupação de enfrentar despesas adicionais ao utilizar serviços médicos.
Isso significa que, independentemente da quantidade de consultas, exames ou procedimentos realizados, não haverá cobranças extras na fatura.
Essa previsibilidade permite um melhor controle financeiro. O beneficiário pode planejar suas despesas com mais segurança, sabendo que não precisará lidar com gastos inesperados relacionados à saúde.
Isso facilita o gerenciamento do orçamento pessoal e evita surpresas desagradáveis no final do mês.
Além disso, o plano de saúde sem coparticipação promove uma melhor qualidade de vida.
Sem a necessidade de pagar a mais por cada uso do plano, o beneficiário é incentivado a cuidar mais da saúde, realizando consultas e exames preventivos com maior regularidade.
Esse cuidado constante é fundamental para prevenir doenças e garantir um bem-estar contínuo.
Outra vantagem significativa é a liberdade de escolha. Com um plano de saúde sem coparticipação, o beneficiário não precisa se preocupar com tabelas de preços ou cotas limitadas.
Ele tem a liberdade de escolher o profissional de saúde e o estabelecimento dentro da rede credenciada que melhor atendem às suas necessidades, sem se preocupar com custos adicionais.

Vantagem para as empresas
Para as empresas, esse modelo é especialmente vantajoso. Ele elimina a necessidade de monitorar mensalmente o uso do plano de saúde pelos funcionários e as taxas de coparticipação correspondentes.
Isso simplifica a gestão do benefício, tornando o processo mais seguro e eficiente, além de contribuir para a retenção de talentos ao oferecer um benefício mais atrativo.
Quais são as desvantagens do plano de saúde sem coparticipação?
Embora o plano de saúde sem coparticipação ofereça muitas vantagens, ele também apresenta algumas desvantagens que devem ser consideradas antes da contratação.
Uma das principais é o valor da mensalidade, que tende a ser mais alto em comparação aos planos com coparticipação.
Isso ocorre porque a operadora precisa garantir a cobertura integral de todos os serviços utilizados pelo beneficiário, independentemente da frequência ou complexidade, o que eleva os custos operacionais.
Outra desvantagem é o potencial uso desnecessário dos serviços de saúde.
Como o beneficiário não paga nada além da mensalidade, pode haver uma tendência a utilizar os serviços de forma excessiva, mesmo quando não é realmente necessário.
Esse comportamento pode levar ao desperdício de recursos, sobrecarregando o sistema de saúde e até impactando negativamente a própria saúde do beneficiário.
Além disso, o plano de saúde sem coparticipação pode representar um risco de desequilíbrio financeiro para a operadora.
Sem um mecanismo de controle sobre o uso dos serviços, as despesas podem ultrapassar as receitas, comprometendo a sustentabilidade do plano.
Isso pode resultar em reajustes significativos nas mensalidades ou, em casos extremos, na falência da operadora, prejudicando a continuidade e a qualidade do atendimento.
Essas desvantagens mostram que, embora o plano de saúde sem coparticipação ofereça comodidade e segurança, é importante ponderar os custos e os riscos envolvidos, tanto para os beneficiários quanto para as operadoras.
Exemplos do uso do plano de saúde sem coparticipação e com coparticipação
Para entender melhor as diferenças entre um plano de saúde sem coparticipação e um com coparticipação, vamos considerar alguns exemplos práticos:
Plano X: Sem coparticipação
- Rede credenciada: hospitais, clínicas e laboratórios de alta qualidade.
- Abrangência: nacional.
- Cobertura: ampla, incluindo consultas, exames e procedimentos hospitalares.
- Acomodação: apartamento.
- Mensalidade: R$ 700,00 para beneficiários de 18 a 29 anos.
Nesse plano, o beneficiário paga uma mensalidade fixa e pode utilizar os serviços de saúde quantas vezes precisar, sem custo adicional. Isso é ideal para quem faz uso frequente do plano e prefere evitar surpresas financeiras.
Plano Y: Com coparticipação
- Rede credenciada: hospitais, clínicas e laboratórios semelhantes ao Plano X.
- Abrangência: nacional.
- Cobertura: ampla, semelhante ao Plano X.
- Acomodação: apartamento.
- Mensalidade: R$ 500,00 para beneficiários de 18 a 29 anos.
Além da mensalidade mais baixa, o beneficiário paga uma taxa extra por cada serviço utilizado:
- Consulta médica: R$ 25,00
- Exame simples: R$ 15,00
- Exame complexo: R$ 40,00
- Procedimento ambulatorial: R$ 80,00
- Procedimento hospitalar: R$ 150,00
O Plano Y pode ser uma boa escolha para quem utiliza os serviços de saúde de forma moderada e deseja economizar na mensalidade. No entanto, é preciso estar preparado para pagar taxas adicionais sempre que usar o plano.
Plano Z: Com coparticipação
- Rede credenciada: hospitais e clínicas mais simples.
- Abrangência: regional.
- Cobertura: limitada ao rol da ANS.
- Acomodação: enfermaria.
- Mensalidade: R$ 350,00 para beneficiários de 18 a 29 anos.
As taxas de coparticipação são:
- Consulta médica: R$ 30,00
- Exame simples: R$ 20,00
- Exame complexo: R$ 60,00
- Procedimento ambulatorial: R$ 120,00
- Procedimento hospitalar: R$ 250,00
Esse plano é mais indicado para quem usa pouco os serviços de saúde e busca uma opção econômica. Contudo, a cobertura e a rede credenciada são mais limitadas.
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