Sentir dor de cabeça é algo comum, mas encontrar as opções certas de remédios para dor de cabeça pode levantar muitas dúvidas. E não é para menos. Com tantas opções nas farmácias e indicações de conhecidos, é fácil acabar escolhendo algo que não seja o mais adequado para o seu caso.
Se você está buscando informações confiáveis para se preparar antes de tomar qualquer decisão, este conteúdo foi feito para você. Vamos explicar de forma simples e objetiva quais são os remédios mais usados, quando cada um é indicado e os principais cuidados antes de tomar qualquer medicação.
Além disso, você vai entender por que nem todo remédio serve para qualquer dor de cabeça e como algumas escolhas erradas podem até piorar o problema.
Siga conosco e confira!
Principais cuidados com remédios para dor de cabeça
Antes de escolher um dos remédios para dor de cabeça, o cuidado principal é entender o tipo de dor que você está sentindo. Nem toda dor é igual e, por isso, o tratamento também não deve ser.
Se a dor for leve e ocasional, analgésicos simples podem ajudar. Mas se for frequente, intensa ou acompanhada de outros sintomas (como tontura, náusea ou visão turva), é fundamental procurar um profissional de saúde.
Nessas situações, o uso repetido e sem orientação pode mascarar doenças mais sérias, como enxaqueca crônica, cefaleia tensional ou até alterações neurológicas.
Outro ponto importante é evitar o uso contínuo de qualquer medicamento sem prescrição. A automedicação pode causar efeitos colaterais, intoxicação e até “dor rebote”, quando a própria medicação passa a provocar mais dor.
Sempre leia a bula, respeite o intervalo entre as doses e, na dúvida, fale com um médico.
Os 7 principais remédios para dor de cabeça
Existem diferentes tipos de remédios para dor de cabeça, e cada um deles tem sua indicação específica de acordo com a intensidade, a causa e o histórico de saúde da pessoa.
Por isso, é sempre importante conhecer os medicamentos mais comuns e entender quando eles são recomendados. Enquanto alguns são analgésicos simples para dores leves e passageiras, outros são mais indicados para casos de enxaqueca ou dores tensionais.
Abaixo, você vai conhecer os sete principais tipos de remédios para dor de cabeça, com orientações práticas, indicações e cuidados essenciais sobre cada um deles.
Lembrando que, mesmo com a dor sendo algo frequente na vida de muitas pessoas, o uso de medicamentos deve ser feito com responsabilidade.
Vamos começar com o mais conhecido deles: o Paracetamol.
1. Paracetamol (Tylenol)
Indicações
O paracetamol é uma das opções mais comuns entre remédios para dor de cabeça leve a moderada.
Ele atua como analgésico e antitérmico, sendo indicado principalmente quando a dor não está associada a processos inflamatórios. É uma boa opção para quem tem o estômago mais sensível ou não pode tomar anti-inflamatórios.
É um dos medicamentos mais seguros quando usado corretamente e costuma ser recomendado inclusive em casos de dor de cabeça durante resfriados ou estados gripais.
Principais cuidados
Apesar de seguro, o uso em excesso pode sobrecarregar o fígado. Por isso, é importante respeitar a dose máxima diária (geralmente até 4 g por dia para adultos) e evitar o uso prolongado sem orientação médica.
Também é preciso ficar atento a outros medicamentos que contenham paracetamol na composição, para evitar ingestão duplicada sem perceber.
2. Dipirona (Novalgina)
Indicações
A dipirona é um analgésico e antitérmico bastante eficaz entre os remédios para dor de cabeça de intensidade leve a moderada, incluindo aquelas provocadas por tensão ou cansaço. Também é usada em situações em que a dor vem acompanhada de febre.
É uma das opções preferidas em pronto-atendimentos por ter efeito rápido, inclusive na versão injetável. A versão oral (comprimido ou gotas) também é comum no uso domiciliar.
Principais cuidados
Embora amplamente usada no Brasil, a dipirona é contraindicada em alguns países por risco de reações alérgicas raras, mas graves, como a agranulocitose (redução severa dos glóbulos brancos).
Por isso, é importante usá-la com cautela, principalmente em pessoas com histórico de alergias medicamentosas. Gestantes, lactantes e crianças devem utilizar somente com recomendação médica.
Evite o uso contínuo sem diagnóstico claro da causa da dor.
3. Ibuprofeno (Advil, Alivium)
Indicações
O ibuprofeno é um anti-inflamatório bastante eficaz para dores de cabeça que têm relação com processos inflamatórios, como sinusite ou tensão muscular. Ele age aliviando a dor, a inflamação e a febre, sendo uma boa escolha para quadros gripais acompanhados de cefaleia.
É indicado como remédio para dor de cabeça moderada e pode ser uma opção para quem já tentou analgésicos simples e não teve melhora.
Principais cuidados
Apesar de eficiente, o ibuprofeno pode causar desconforto gástrico e não é recomendado para quem tem problemas no estômago, rins ou histórico de hipertensão descontrolada.
O ideal é tomá-lo após as refeições e nunca ultrapassar a dose diária recomendada. Evite também associá-lo a outros anti-inflamatórios, a menos que haja orientação médica.
Se a dor persistir após alguns dias de uso, é sinal de que algo precisa ser investigado.

4. Ácido acetilsalicílico (Aspirina, AAS)
Indicações
O ácido acetilsalicílico é um medicamento com ação analgésica, anti-inflamatória e antipirética. Ele pode ser usado para aliviar dores de cabeça leves a moderadas, especialmente quando há sinais de inflamação ou febre associada.
É uma opção tradicional e ainda bastante utilizada por pessoas que já estão habituadas ao seu efeito e toleram bem o medicamento.
Principais cuidados
Apesar de comum, esse remédio não é indicado para todo mundo. Pessoas com problemas no estômago, tendência a sangramentos ou que fazem uso de anticoagulantes devem evitar o uso.
Além disso, o ácido acetilsalicílico é contraindicado para crianças e adolescentes com sintomas gripais ou febre, por risco de uma condição rara chamada Síndrome de Reye.
Sempre consulte um profissional antes de utilizar o medicamento com frequência ou em associação com outros tratamentos.
5. Orfenadrina (Dorflex)
Indicações
A orfenadrina, presente em medicamentos como o Dorflex, é indicada principalmente como um dos remédios para dor de cabeça associada à tensão muscular.
Ela combina ação analgésica com relaxante muscular, sendo bastante útil em casos em que a dor surge após um dia estressante, má postura ou tensão acumulada na região do pescoço e ombros.
É uma boa opção para dores que têm origem tensional ou contraturas musculares.
Principais cuidados
Apesar de ser vendido sem receita, o uso contínuo deve ser evitado. A orfenadrina pode causar sonolência, tontura e ressecamento da boca. Por isso, é importante não dirigir ou operar máquinas após o uso, especialmente em doses mais altas.
Pessoas com histórico de problemas cardíacos, glaucoma ou retenção urinária devem conversar com um médico antes de utilizar esse tipo de medicamento.
6. Isometepteno (Neosaldina e Doralgina)
Indicações
O isometepteno é indicado para dores de cabeça moderadas a intensas, especialmente quando há suspeita de enxaqueca. Ele atua promovendo a vasoconstrição dos vasos cerebrais, o que ajuda a aliviar a dor causada pela dilatação dos vasos, uma das principais causas da enxaqueca.
Está presente em combinações conhecidas, como Neosaldina e Doralgina, que reúnem outros analgésicos para reforçar o efeito.
Principais cuidados
Esses remédios para dor de cabeça deve ser usado com cautela, principalmente por pessoas com pressão alta ou doenças cardiovasculares, já que pode interferir na circulação sanguínea.
O uso frequente e sem acompanhamento médico pode levar à dependência e ao efeito rebote, quando a dor retorna com mais frequência.
Por isso, é essencial que o uso seja eventual e, de preferência, com indicação de um profissional da saúde.
7. Naproxeno (Flanax)
Indicações
O naproxeno é um anti-inflamatório potente, indicado para dores de cabeça mais intensas, especialmente aquelas associadas a processos inflamatórios, como sinusites ou crises de enxaqueca. Ele também pode ser usado quando outros analgésicos não surtiram efeito satisfatório.
Com ação prolongada, costuma oferecer alívio por mais tempo, o que o torna uma boa opção para quem sofre com dores que demoram a passar.
Principais cuidados
Assim como outros anti-inflamatórios, o naproxeno deve ser evitado por pessoas com problemas gástricos, renais ou com histórico de pressão alta. O uso prolongado pode causar irritação no estômago e aumento do risco de sangramentos.
O ideal é utilizá-lo por poucos dias, sempre após as refeições, e com recomendação médica. Também é importante não associar com outros medicamentos da mesma classe, para evitar sobrecarga no organismo.

Remédio para dores de cabeça na gravidez
Durante a gravidez, todo cuidado com medicamentos precisa ser redobrado. O uso de remédios para dor de cabeça nessa fase só deve ser feito com orientação médica, mesmo em casos de dores leves.
De forma geral, o paracetamol costuma ser o mais indicado para grávidas, especialmente durante o primeiro e segundo trimestres. Segundo a Anvisa e a Organização Mundial da Saúde, esse medicamento é considerado seguro quando usado na dose correta e por tempo limitado.
Outros medicamentos, como anti-inflamatórios, devem ser evitados, principalmente no terceiro trimestre, pois podem afetar o bebê ou o líquido amniótico. Além disso, remédios que contêm cafeína, isometepteno ou outros vasoconstritores também não são recomendados sem prescrição.
Por isso, ao sentir dor de cabeça na gestação, o ideal é buscar alternativas não medicamentosas sempre que possível, como compressa fria, descanso, hidratação e ambientes silenciosos. E, claro, conversar com o médico para encontrar a melhor solução.
Atenção: evite a automedicação
Por mais comum que seja sentir dor de cabeça, isso não significa que qualquer remédio serve em qualquer situação. Automedicar-se pode até parecer uma solução rápida, mas traz riscos sérios à saúde.
Tomar o medicamento errado, na dose errada ou com frequência excessiva pode mascarar doenças, causar intoxicações e até piorar a dor, provocando o chamado “efeito rebote”.
Além disso, pessoas com problemas de pressão, estômago, rins ou grávidas devem redobrar o cuidado, pois muitos remédios vendidos sem receita podem ter efeitos colaterais graves nesses casos.
A melhor escolha sempre será conversar com um profissional de saúde. Ele vai indicar o remédio mais adequado para o seu caso, com segurança e orientação correta.
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