A CPT no plano de saúde, ou Cobertura Parcial Temporária, é uma condição que pode ser aplicada a determinados procedimentos e tratamentos durante os primeiros meses de vigência do contrato.
Essa limitação costuma ser relacionada a doenças e lesões preexistentes, ou seja, condições de saúde que o beneficiário já tinha antes de contratar o plano.
Compreender o que significa a CPT no plano de saúde é fundamental tanto para os beneficiários quanto para os gestores de saúde das empresas.
Esse conhecimento é essencial para garantir que o plano seja utilizado de maneira eficaz, evitando surpresas e garantindo que os direitos sejam respeitados desde o início da cobertura.
Quer saber mais sobre como a CPT no plano de saúde afeta exames, cirurgias e outras necessidades médicas? Siga conosco e confira!
O que é, de fato, a CPT no plano de saúde
A CPT no plano de saúde (Cobertura Parcial Temporária) refere-se a uma limitação temporária de cobertura imposta pela operadora de saúde em relação a determinados tratamentos e procedimentos relacionados a doenças ou lesões que o beneficiário já possuía antes da contratação do plano.
Essa restrição é aplicada principalmente a condições preexistentes, garantindo que a operadora não precise cobrir procedimentos complexos e de alto custo imediatamente após a adesão ao plano.
Por quanto tempo é a CPT no plano de saúde?
De acordo com a resolução normativa nº 558 da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), o período máximo para a aplicação da CPT no plano de saúde é de 24 meses a partir da assinatura do contrato.
Durante esse período, o beneficiário pode não ter acesso total a algumas coberturas para tratar dessas condições específicas.
Contudo, é importante destacar que esse prazo não é obrigatório e pode variar de acordo com a operadora, o que torna essencial a análise detalhada das cláusulas no momento da contratação.
A CPT no plano de saúde visa equilibrar os custos entre operadoras e beneficiários, ao mesmo tempo que garante uma transição mais justa para quem já possui condições preexistentes.
Ao entender essa condição, tanto beneficiários quanto gestores de saúde podem tomar decisões mais informadas e evitar surpresas ao utilizar o plano.
Como funciona a CPT no plano de saúde?
A CPT no plano de saúde é aplicada quando o beneficiário declara, ou a operadora identifica através de uma perícia, a existência de uma doença ou lesão preexistente no momento da contratação do plano.
Quando isso ocorre, a operadora pode oferecer a Cobertura Parcial Temporária, que pode durar até 24 meses a partir da assinatura do contrato.
Durante esse período, haverá limitações na cobertura para procedimentos que estejam diretamente relacionados a essas condições preexistentes.
Essas limitações incluem a suspensão da cobertura para procedimentos de alta complexidade, internações em leitos de alta tecnologia, como UTI ou CTI, e intervenções cirúrgicas associadas às doenças ou lesões declaradas.
Por exemplo, se um novo beneficiário tem uma doença cardiovascular diagnosticada antes da adesão ao plano, ele pode não ter cobertura imediata para uma cirurgia de ponte de safena dentro dos primeiros dois anos de contrato.
Para quais tipos de planos de saúde a CPT é válida?
A CPT no plano de saúde não se aplica a todos os tipos de planos. Ela é válida para planos individuais e familiares, planos coletivos por adesão, e também para planos empresariais com até 29 vidas.
Contudo, em alguns casos, planos empresariais com mais de 30 vidas podem ter regras diferentes, o que reforça a importância de revisar atentamente o contrato antes de assinar.
Essa restrição tem o objetivo de manter a sustentabilidade do sistema de saúde privado, permitindo que as operadoras planejem e gerenciem seus recursos de forma mais eficaz.
Para os beneficiários, é importante estar ciente dessas condições para evitar surpresas e, se possível, contratar um plano de saúde antes de surgir a necessidade de tratamento de doenças graves ou lesões.
Isso ajuda a garantir que a cobertura seja completa desde o início, evitando despesas adicionais e garantindo um atendimento adequado.

Qual a diferença entre carência e CPT no plano de saúde?
Embora a CPT no plano de saúde e a carência possam parecer similares à primeira vista, elas têm funções e aplicações distintas dentro de um contrato de saúde. Entender essa diferença é crucial para evitar mal-entendidos e garantir que os beneficiários estejam plenamente informados sobre suas coberturas e restrições.
Carência
É o período que todo novo beneficiário de um plano de saúde precisa aguardar antes de ter acesso a determinados serviços.
Esse prazo é estipulado pela ANS e varia conforme o tipo de procedimento e o plano contratado.
Por exemplo, em casos de urgência ou emergência, a carência pode ser de apenas 24 horas, enquanto para partos a termo, o prazo pode chegar a 300 dias.
Esse período de espera é aplicado a todos os novos contratos, independentemente da condição de saúde do beneficiário no momento da adesão ao plano.
CPT no plano de saúde
A Cobertura Parcial Temporária está diretamente ligada a condições ou lesões preexistentes, ou seja, problemas de saúde que o beneficiário já possuía antes de contratar o plano.
Se uma condição preexistente for declarada ou identificada, a operadora pode impor a CPT, limitando a cobertura de procedimentos específicos relacionados a essa condição por até 24 meses.
Durante esse período, o beneficiário pode não ter acesso a tratamentos de alta complexidade, leitos de UTI/CTI e procedimentos cirúrgicos que estejam diretamente ligados às doenças ou lesões mencionadas na documentação contratual.
Enquanto a carência afeta todos os novos beneficiários de um plano, a CPT no plano de saúde é aplicada apenas em casos de doenças ou lesões preexistentes.
Além disso, algumas operadoras podem optar por não aplicar a CPT, mas é fundamental que o beneficiário verifique as condições específicas do seu contrato para evitar surpresas.
Como as DLPs podem influenciar na CPT no plano de saúde
As DLPs (Doenças ou Lesões Preexistentes) desempenham um papel crucial na aplicação da CPT no plano de saúde.
As DLPs são condições de saúde que o beneficiário ou seu representante já conhecem no momento da contratação ou adesão ao plano de saúde.
Essas condições incluem doenças cardiovasculares, como hipertensão e insuficiência cardíaca, além de problemas respiratórios, neurológicos e outras enfermidades que afetam gravemente a saúde.
Quando uma DLP é identificada, seja através da Declaração de Saúde preenchida pelo beneficiário ou por meio de uma perícia médica solicitada pela operadora, a CPT no plano de saúde pode ser aplicada.
É importante destacar que a omissão de uma DLP na Declaração de Saúde pode ser considerada fraude, levando a consequências graves, como o cancelamento unilateral do plano de saúde pela operadora.
Por isso, é essencial que os beneficiários sejam transparentes ao informar suas condições de saúde, garantindo que seus direitos sejam respeitados e evitando surpresas desagradáveis.
Além disso, a ANS não fornece uma lista específica de quais condições são consideradas DLPs, mas muitas das doenças mais comuns, como diabetes, câncer e doenças cardíacas, são frequentemente incluídas.
Contudo, nem todas as doenças serão classificadas como DLPs; condições menos graves, como uma gripe, geralmente não são enquadradas dessa forma.
Saiba mais sobre o uso do plano de saúde
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