A carboxiterapia é um tratamento estético que tem chamado a atenção de quem busca soluções menos invasivas para melhorar a aparência da pele, combater gordura localizada e até aliviar os sintomas de algumas condições clínicas, como a lipedema.
Se você está pesquisando sobre o assunto para entender como funciona, quais os benefícios reais e se esse procedimento é seguro, ou até mesmo se é coberto pelo plano de saúde, chegou ao lugar certo.
Este artigo foi feito para esclarecer as principais dúvidas de quem está considerando iniciar sessões de carboxiterapia ou apenas quer entender melhor esse tipo de tratamento.
No final, pode ter a certeza de que você encontrou todas as respostas para entender o que é carboxiterapia e, principalmente, se você deve realizá-la.
Siga conosco e confira!
Afinal, para que serve carboxiterapia?
A carboxiterapia serve para tratar celulite, estrias, flacidez, gordura localizada, olheiras e até ajudar na circulação sanguínea e linfática. Também tem sido usada como aliada no tratamento de lipedema, cicatrizes e queda de cabelo, dependendo da indicação profissional.
Esse procedimento funciona com a aplicação de gás carbônico medicinal (CO₂) diretamente na pele ou no tecido subcutâneo.
Parece estranho, mas esse gás já existe naturalmente no nosso corpo, e quando aplicado de forma controlada, estimula o fluxo sanguíneo, melhora a oxigenação dos tecidos e ativa a produção de colágeno.
A carboxiterapia é considerada um dos tratamentos mais versáteis dentro da estética e fisioterapia dermatofuncional. Por isso, tem sido cada vez mais procurada por quem deseja melhorar o aspecto da pele, reduzir medidas e tratar condições específicas com acompanhamento profissional.
Como funciona a carboxiterapia
A carboxiterapia funciona com a aplicação de gás carbônico (CO₂) sob a pele, por meio de microinjeções feitas com uma agulha muito fina. O objetivo é estimular a circulação, melhorar a oxigenação dos tecidos e ativar a produção de colágeno, promovendo resultados visíveis na estética e saúde da pele.
Ao ser injetado, o gás provoca uma leve distensão da área tratada, o que faz o corpo reagir aumentando o fluxo sanguíneo no local.
Essa resposta melhora a nutrição celular e ajuda a eliminar toxinas, o que pode reduzir celulite, flacidez, olheiras e até gordura localizada.
O número de sessões varia de acordo com o objetivo do tratamento, e o procedimento costuma ser rápido, com duração média de 15 a 30 minutos por sessão.
É essencial realizar com profissionais habilitados, como fisioterapeutas dermatofuncionais ou dermatologistas.
Quem tem lipedema pode fazer carboxiterapia?
Sim, quem tem lipedema pode fazer carboxiterapia, desde que o tratamento seja indicado por um profissional habilitado e com experiência na área.
A carboxiterapia tem sido usada como um recurso complementar no tratamento do lipedema, principalmente por ajudar a melhorar a circulação, reduzir o inchaço e aliviar o desconforto causado pelo acúmulo de gordura nas pernas, braços e outras regiões afetadas.
O gás carbônico promove vasodilatação local, o que contribui para a drenagem linfática e melhora da oxigenação dos tecidos, fatores importantes no controle dos sintomas do lipedema.
Apesar dos benefícios relatados, a carboxiterapia não substitui outros tratamentos clínicos ou cirúrgicos para lipedema.
Ela deve ser considerada como parte de um plano terapêutico mais amplo, que pode incluir fisioterapia, compressão, acompanhamento médico e mudanças no estilo de vida.
Como a carboxiterapia age na gordura localizada?
A carboxiterapia age na gordura localizada rompendo as células de gordura e melhorando a circulação da região tratada, o que facilita a eliminação das toxinas e reduz medidas ao longo das sessões.
Quando o gás carbônico é aplicado sob a pele, ele cria uma reação inflamatória controlada que estimula o metabolismo local. Isso faz com que o corpo aumente a oxigenação e o fluxo sanguíneo, ativando enzimas responsáveis por quebrar a gordura — um processo conhecido como lipólise.
É por isso que a carboxiterapia é tão procurada por quem quer reduzir volume em áreas como abdômen, flancos, culotes, coxas e braços. Mas vale lembrar que os resultados não são imediatos: o efeito é progressivo e depende da frequência das sessões, da alimentação, da prática de exercícios e do perfil de cada pessoa.
Carboxiterapia: antes e depois
Os resultados da carboxiterapia começam a aparecer após algumas sessões, especialmente quando o tratamento é feito com frequência e acompanhamento profissional.
O mais comum no “antes e depois” é notar uma pele mais firme, redução de medidas e melhora na textura da pele.
No caso de olheiras, por exemplo, muitos pacientes percebem a área mais clara e menos inchada. Já em regiões com celulite ou gordura localizada, o aspecto da pele costuma ficar mais uniforme, com menos ondulações e maior tonicidade.
Vale reforçar que a carboxiterapia não é milagrosa: ela funciona melhor quando faz parte de uma rotina de cuidados, com alimentação equilibrada, hidratação e, se possível, atividade física.
Além disso, o número de sessões necessárias varia conforme o objetivo, a região tratada e a resposta do organismo de cada pessoa.
Fotos de antes e depois podem ajudar a visualizar os efeitos, mas devem ser analisadas com cautela. O ideal é conversar com o profissional responsável e acompanhar sua própria evolução.

Fazer carboxiterapia é perigoso?
Não, fazer carboxiterapia não é perigoso quando o procedimento é realizado por profissionais qualificados, com equipamentos adequados e dentro das normas de segurança.
A carboxiterapia é considerada um tratamento minimamente invasivo e, na maioria dos casos, os efeitos colaterais são leves e temporários, como pequenos hematomas, vermelhidão ou uma leve sensação de ardência no local da aplicação. Esses sintomas costumam desaparecer em poucas horas ou dias.
No entanto, como qualquer procedimento estético, a segurança da carboxiterapia depende diretamente da experiência do profissional, da higiene do local e da avaliação correta do paciente.
Pessoas com determinadas condições de saúde, como problemas respiratórios graves, gestantes ou quem tem infecções ativas na pele, devem evitar o tratamento ou realizá-lo somente com liberação médica.
O plano de saúde cobre carboxiterapia?
Na maioria dos casos, o plano de saúde não cobre carboxiterapia, principalmente quando o tratamento é realizado com finalidade estética.
Como a carboxiterapia é amplamente utilizada para melhorar o aspecto da pele, reduzir medidas e tratar celulite ou olheiras, as operadoras de saúde costumam classificar o procedimento como eletivo, ou seja, sem indicação médica obrigatória.
E, por isso, ele não entra na lista de coberturas obrigatórias da ANS.
No entanto, há exceções. Em alguns casos, a carboxiterapia pode ser indicada como parte de um tratamento clínico, como no manejo de lipedema, úlceras de difícil cicatrização ou outras condições com impacto funcional.
Nessas situações, é essencial que haja laudo médico e justificativa clínica bem documentada.
Se você tem plano de saúde e está considerando fazer carboxiterapia com base em indicação médica, vale a pena conversar com a operadora ou solicitar apoio de uma consultoria especializada, como a Bentec, para entender seus direitos e possibilidades de reembolso.
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