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Entenda porquê devemos evitar a automedicação.

As atenções continuam voltadas para a evolução da Covid-19. As vacinas chegaram, mas as variantes também, com novos desafios aos laboratórios. Há uma sensação de que a ciência começa a equilibrar o jogo com o vírus nessa guerra. Só não há como ignorar a dureza das novas batalhas que nos aguardam!

O Coronavírus é só um dos grandes inimigos da saúde neste momento. A forma implacável como ele entrou em nossa rotina assusta e, certamente, deixará um trauma além das perdas e sequelas irreversíveis, sejam físicas ou emocionais.

No entanto, há uma grande apreensão da medicina quanto às outras doenças, tão graves e nocivas como a dessa pandemia. Câncer, diabetes, cardiopatias e tantas outras ameaças permanecem à espreita. E tem mais! Médicos e especialistas da saúde alertam para uma superbactéria, numa tragédia anunciada com potencial de subtrair 10 milhões de vidas. E a mais perversa incubadora da superbactéria é a automedicação.

Como se preparar para a superbactéria

Recorda bem uma reportagem da BBC que Louis Pasteur e Alexander Fleming já advertiam que as bactérias merecem a vigilância permanente dos seres humanos. 

Para o francês do século XIX, elas dariam a última palavra na vida sobre a Terra. Já o escocês, descobridor da penicilina, sentenciou que o uso descontrolado dos medicamentos daria origem a bactérias cada vez mais resistentes e desafiadoras.

Ao nível mundial, a ONU alertou, há dois anos, que a automedicação será responsável pela morte de 10 milhões de pessoas por ano, já a partir de 2050. Com um impacto paralelo de relação direta com 6% das internações hospitalares no mundo. Vale lembrar que, em pouco mais de um ano – que esperamos ter sido o pior deles na pandemia -, a Covid-19 fez 3,75 milhões de vítimas até o momento.

Mas não será preciso esperar até lá para mensurar a desolação. Essa marca fúnebre poderá ser atingida, ainda que a conta-gotas, com o acúmulo de ocorrências do gênero entre 2019 a 2025 – a estimativa é de dez milhões de mortes em 6 anos, média anual de 1,6 milhão de óbitos.  

Isso sem falar que, em 2019, o consumo de remédios já matou 700 mil vidas por doenças resistentes a medicamentos – o grande pesadelo que se aproxima.

Quanto ao cenário local, 77% dos brasileiros praticam a automedicação, diz um estudo do Conselho Federal de Farmácia (CFF). Um quarto deles compra e toma remédios à revelia pelo menos uma vez por semana. 

E, para não restar dúvida sobre a gravidade, o uso incorreto dessas substâncias responde por cerca de 9% a 24% das internações de urgência nos hospitais, conforme o Datasus. Não por acaso existe o Dia Nacional do Uso Racional de Medicamentos, comemorado no dia 5 de maio. 

Automedicação: precisamos nos prevenir desde já

Sempre é hora de reforçar o alerta. Ainda que esse seja um papel primordial da profissão, não podemos restringir tal compromisso aos quase 235 mil farmacêuticos e, aproximadamente, 107 mil farmácias e drogarias, entre privadas, públicas e hospitalares, que existem em nosso país – de acordo com o CFF

Surge aí mais um alvo da medicina preventiva, uma lição de casa que envolve médicos do trabalho, operadoras e consultorias de saúde, unidos pelo interesse comum de preservar a saúde e o bem-estar dos colaboradores. 

Mais um serviço de grande impacto que pode ser contemplado com as soluções analíticas do BI, a partir de atestados e prescrições médicas.

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Por: Bentec Consultoria

Fotos/ Créditos: Envato

O material pode ser reproduzido, desde que citado fonte.