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Está cada vez mais difícil negociar o plano de saúde

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Uma realidade do pós-pandemia que só tem piorado nos últimos meses. A tarefa de negociar planos de saúde, que já demandava habilidades estratégicas e conhecimento profundo, se tornou ainda mais complexa.

Enquanto a demanda por cobertura de qualidade, acessível e com bons preços (de custo e reembolso) aumenta entre os colaboradores das empresas, as pressões econômicas e as transformações na indústria da saúde impõem obstáculos significativos para os gestores de planos de saúde.

Questões como o aumento dos custos médicos, as expectativas cada vez mais altas dos beneficiários, as regulamentações governamentais em constante mudança e as rápidas transformações tecnológicas estão entre os principais fatores que contribuem para a complexidade das negociações dos planos.

Este texto explora os desafios emergentes que gestores de planos de saúde enfrentam ao negociar benefícios para seus colaboradores. Pela análise dessas dificuldades, buscamos fornecer insights e estratégias que possam auxiliar os gestores a navegar por esse cenário complexo, assegurando a sustentabilidade financeira e a satisfação dos beneficiários. Nos acompanhe nesta jornada!

O cenário atual

Já falamos aqui que os reajustes dos planos de saúde empresariais estão bastante elevados, principalmente para PMEs (Pequenas e Médias Empresas). Mas também para grandes empresas – o que é de certa forma inesperado, já que, por terem mais escala, essas companhias geralmente também têm mais poder de barganha nas negociações.

O primeiro motivo que explica essa alta, no caso das PMEs, é a própria natureza dos contratos. Como integrantes do Pool de Risco, as empresas perdem o poder de controlar o impacto do uso do plano pelos seus beneficiários. As operações acabam “diluídas” entre todo o grupo, e as operadoras aplicam o índice para repor eventuais perdas provocadas pelo pool.

Nos últimos anos, também foi dada maior flexibilidade aos planos PMEs, com possibilidade de se ter 2 vidas no contrato (os MEIs).

Com preço de largada mais acessível do que os planos por adesão, foi uma ótima solução para muitas pessoas que têm um CNPJ, porém, após um ano de contrato, há o reajuste geralmente alto para o novo exercício.

Momento do mercado

Outro fator que explica as taxas elevadas de reajuste é o próprio momento da saúde suplementar como um todo. O setor ainda colhe os reflexos do aumento da demanda provocado pelo represamento de procedimentos de 2020 a 2021 (início da pandemia de Covid-19), além do aumento de custos médicos e inclusão de novos serviços e mudanças no Rol da ANS.

Também há o fato de que os planos para PME geralmente têm carências. No início dos contratos, as operadoras conseguem muita receita com poucas despesas. Agora, as operadoras podem ter atingido um nível de maturidade nos contratos, com mais contas no período de pós-carência do que com as carências ainda vigentes.

Além disso, também devem ser consideradas mudanças relevantes na regulamentação. Por exemplo, a decisão sobre o Rol Exemplificativo da ANS pelo Judiciário, a liberação de terapias sem limites e a inclusão de medicamentos milionários como obrigatórios para os planos.

E agora, o que fazer?

Para uma boa negociação, a informação e uso de dados nunca foi tão necessária para gestores de planos de saúde como agora. Os gestores devem conhecer muito bem sua população e o uso do plano por ela antes de sentar na mesa com a operadora.

É algo que simplesmente não pode mais ser subestimado.

Além disso, os gestores devem estar preparados para uma dificuldade crescente em despachar com as operadoras. O acesso a elas está muito mais difícil. E, mesmo quando conseguem, a negociação é bastante dura, com pouquíssima margem para reduções.

A alternativa

Neste caso, uma alternativa bastante recomendada é que o gestor conte com o apoio de especialistas na negociação, como uma corretora. Mas não uma simples corretora – uma que tenha uma equipe dedicada, experiência e trânsito com todas operadoras, e não apenas com uma ou outra.

Também é preciso que a corretora em questão forneça acompanhamento durante toda a vigência do contrato, e não apenas no momento da renovação. Para garantir o uso consciente do plano pelos colaboradores e facilitar essa negociação dos reajustes.

Lembre-se: adaptar-se a essas mudanças pode se transformar em uma oportunidade para inovar e criar soluções que agreguem valor tanto para as empresas quanto para os seus colaboradores.

Conheça a Bentec

A Bentec é uma consultoria – e corretora – especializada na gestão de benefícios, com grande expertise na condução do gerenciamento de planos de saúde empresariais em todos os níveis.

Se você já é nosso cliente, estamos à disposição para passar mais informações sobre como colocar em prática esse processo. Se ainda não é, fale conosco para conhecer nossas soluções!

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