A troca do plano de saúde empresarial é um assunto que surge na pauta de qualquer gestor, pelo menos uma vez por ano. Especialmente depois de 2022, com os altos índices de reajuste impostos, principalmente pelo aumento da demanda no período após o ápice da pandemia.
O tema surge de novo agora, com a recente divulgação de reajustes para planos coletivos que chegam a 24,9% para empresas com até 29 vidas.
Neste contexto, é essencial discutir como, quando e por que trocar o plano de saúde empresarial de forma estratégica, a fim de minimizar os custos e garantir a qualidade do atendimento prestado.
Por isso, neste texto, abordaremos as principais questões que envolvem essa tomada de decisão, visando auxiliar os gestores a encontrar a melhor solução para o seu plano de saúde empresarial.
O fator financeiro
Na maioria das vezes, a troca do plano de saúde empresarial é uma decisão tomada às pressas, numa visão de curto prazo diante de pressões urgentes por economia de recursos, sem o planejamento adequado.
E, com isso, o novo contrato já começa errado – embora, inicialmente, possa de fato haver uma redução de custos. O que provavelmente se revelará uma “pegadinha” na hora da renovação, com a imputação de um reajuste elevado.
Conheça os dados da sua Empresa
Não estamos dizendo aqui que os gestores devem ignorar o fator financeiro – pelo contrário. Mas apenas que não ajuda muito o fato de se preocupar com isso apenas na renovação do contrato.
O controle dos gastos e o planejamento financeiro em relação ao plano de saúde empresarial deve ser constante. O verdadeiro significado da palavra “gestão”. E isso deve valer para empresas de qualquer porte, que munidas de informações, poderão negociar a renovação com resultados mais satisfatórios.
Trocar de plano empresarial compensa?
É uma pergunta difícil de responder sem conhecer as especificidades de cada empresa e a necessidade dos beneficiários. Mas, de modo bastante geral, podemos dizer que a troca não vale a pena, mas pode ser uma alternativa para as menores (abaixo de 30 vidas), mas é fundamental conhecer os problemas em curso, para não correr o risco de não aceitação pelo mercado.
Para empresas até 199 vidas, tradicionalmente são colocadas no conceito de “Pool de Risco”. Trata-se do agrupamento de contratos por parte das operadoras, permitido pela ANS, que independente da sinistralidade isolada, são aplicados o mesmo índice de reajuste baseado no resultado do Pool.
Para empresas com maior número de vidas, há possibilidade de negociação, considerando o histórico de utilização, perfil dos participantes e desenho de plano, mas com o resultado ruim do mercado, não há milagres.
O que é preciso levar em conta
Em primeiro lugar cabe saber todos os casos que estão em tratamento e se a nova Operadora dará continuidade, sem nenhum prejuízo à saúde dos assistidos.
Em segundo lugar, verificar se seu contrato vigente possui risco de multa em caso de cancelamento e ter garantias reais que a nova operadora aceitará sua empresa, sem eventuais restrições/carências.
E para ter maior êxito, é fundamental uma comunicação ampla para todos os participantes, colocando todos os canais de atendimento do plano de saúde empresarial à disposição, bem como garantir que eles estarão devidamente cobertos, ou seja, ativos na nova Operadora de imediato.
Conclusão
De modo geral, é compreensível que gestores busquem a troca do plano de saúde empresarial para buscas de mais economia. Mas é ideal que esse processo não seja feito no “susto” e que o gestor tenha condições de tomar essa decisão de forma fundamentada.
E isso é algo que a Bentec pode oferecer. Como uma consultoria especializada na gestão de benefícios, temos ferramentas para te ajudar a tomar esse tipo de decisão, de forma isenta, que atenda o interesse da sua empresa e de seus colaboradores.
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